Na produção de conhecimento, missão das instituições de ensino superior, há uma histórica hierarquia de saberes. Os de origem eurocêntrica têm um lugar epistemológico mais alto (epistemologia, vale dizer, é a ciência da aquisição de conhecimentos) sendo considerados a ciência verdadeira. Por outro lado, os saberes de origem africana, afrodiaspórica e indígena são relegados à invisibilidade ou a posto de menor importância nas proposições de soluções para a coletividade.
Nenhum saber para trás é um filme para questionar a desigualdade racial na hierarquia de saberes e na produção do conhecimento, além levantar o debate sobre o papel da ciência no Brasil e quem é contemplado por ela.
O vídeo completo você pode ver no YouTube do Alma Preta Jornalismo.
O filme é uma produção conjunta entre a agência de jornalismo Alma Preta Jornalismo e o do Observatório da Branquitude com o financiamento do Instituto Serrapilheira, através da chamada pública O papel da ciência no Brasil de amanhã.
Branquitude no ensino superior: a pesquisa sobre o branco nas relações étnico-raciais
Deivison Moacir Cezar de Campos, Tiago Soares Marques