Resumo
Este artigo situa-se no âmbito dos Estudos Culturais para discutir, criticamente, aspectos concernentes à representação da população negra na literatura brasileira. Trata-se, portanto, de um estudo declaradamente aberto que enseja lançar luz às discussões teórico-críticas sobre a branquitudade e a branquidade, as quais serão, neste caso, mobilizadas para entender, ainda que parcialmente, retrocessos e avanços na representação de personagens negros elaborada por escritores brancos. Constituem o escopo teórico e crítico deste artigo Edith Piza (2005), Gregory Rabassa (1965), Lourenço Cardoso (2014), Michael Pollak (1992), Regina Dalcastagnè (2008) (2012) e Sybil Douek (2003).