Resumo
Neste artigo o objetivo é apresentar parte de uma pesquisa de mestrado, que investigou a educação das relações étnico-raciais a partir dos estudos da branquitude. O foco da pesquisa foi compreender a branquitude como prática de poder expressa nas experiências educativo-pedagógicas da educação infantil. O que denominei de Paridade Racial, se apresentou como uma das gêneses, o estágio inicial para consolidação e perpetuação da branquitude nas relações entre professoras brancas e crianças brancas. Nesse sentido e como afirma Liv Sovik (2004), é necessário um exercício para apreender, buscar, remexer para a assim identificar a branquitude num contexto específico, nesse caso a instituição de educação infantil foi tomada como lócus, para apreensão acerca do exercício da branquitude como prática de poder, considerando as experiências educativo-pedagógicas entre criança/criança/ adulto/criança, as relações sociais configuradas pelos sujeitos e a materialidade é sobre isso que esse texto irá discorrer.