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PEDAGOGIA DA BRANQUITUDE: O BRANCO-DISCURSO HEGEMÔNICO NOS ARTEFATOS MIDIÁTICOS

Autor(a)

Michele Távora Julio

A branquitude, enquanto identidades raciais dos (as) brancos (as), com suas
implicações subjetivas e concretas, atua como reprodutora e reforça o racismo
e a discriminação contra as pessoas negras. Uma das características da
branquitude é sua falsa neutralidade racial, que contribui para uma falsa cegueira
em relação às desigualdades raciais no Brasil, portanto, conhecer as diferentes
dimensões de seus privilégios é fundamental. O branco-discurso, objeto da
pesquisa, configura-se como uma das dimensões da branquitude, e é
compreendido como uma narrativa hegemônica, pois opera a partir da negação
dos grupos não-hegemônicos. Compreendendo o discurso como discursos,
produzidos em razão das relações de poder, os discursos circulam através das
mídias, com suas múltiplas origens, histórias, localizações, complexidades, e em
suma, são intertextuais. Desse modo, por meio da análise cultural, debrucei-me
em analisar uma das dimensões da branquitude, o branco-discurso, na
atualidade, nos instrumentos da TV e internet, em episódios selecionados de
programas televisivos brasileiros expressas nos discursos; publicações de sites
e redes sociais; e estudos específicos sobre a apresentadora branca brasileira.