Resumo
Este ensaio busca refletir a respeito da branquitude como identidade carregada de privilégios materiais e simbólicos que promovem, cotidianamente, a manutenção de discursos e práticas racistas. A cidade, como espaço segmentado e privilegiado para compreender o paradigma da “diferença entre raças”, também apresenta zonas de contacto que servem aqui para perguntar a respeito de possíveis alianças e redes solidárias em favor de uma luta antirracista. Neste sentido, o Museu Afro Brasil, localizado na cidade de São Paulo, é trazido como elemento para se problematizar estas eventuais alianças.