Na primeira edição da nossa publicação “Notas sobre a Branquitude” apresentamos o estudo “Supremacia Branca: a Branquitude Organizada”, na direção de fazer falar silêncios não mais negociáveis. A ideia é apontar e debater o papel central das identidades brancas na manutenção de privilégios e da desumanização do outro.
Engana-se quem acredita que a supremacia branca está ligada somente a ações de grupos neonazistas ou da extrema direita. Ela se faz presente toda vez que nos deparamos com a centralidade do poder branco em prol da manutenção de privilégios. A postura anticotas e a forma como a polícia determina quem são os elementos suspeitos são exemplos disso.
A supremacia é como uma manifestação da branquitude, mas por outras vezes é a branquitude que sustenta a supremacia branca.