Resumo
Este artigo parte do entendimento de que, se o racismo é um problema estrutural de nossa sociedade, de modo que perpassa todas as nossas relações sociais, é de suma importância que as pessoas brancas também se comprometam em enfrentá-lo. Esse processo, nada obstante, pode ocorrer a partir de uma reflexão crítica da sociedade que pode levar o sujeito branco a enxergar os seus privilégios e, deste modo, agir para desconstruí-los enquanto inerentes à sua existência. Afinal, para cada lugar de fala de uma pessoa negra, deve existir o lugar de escuta de uma pessoa branca. Para traçar tal debate, o texto percorre por debates latentes em nossa sociedade, tais como racismo, branquidade e branquitude; reforçando a ideia de que a luta antirracista é de todos nós.