Este artigo tem como finalidade demonstrar o potencial dos desdobramentos dos Estudos Críticos da Branquitude para pensar a historiografia que aborda a fundação da Universidade de São Paulo bem como suas próprias narrativas históricas. Para tanto, apresenta o pensamento racial presente no contexto de fundação da USP, nos anos 1930, o conceito de branquitude, seus usos no Brasil no campo da história e a maneira como as ideias que ele contém favorecem uma interpretação a respeito da produção do silêncio sobre raça e sobre os negros nas narrativas de constituição da Universidade de São Paulo.